
Essas cores pálidas que correm de seus lábios, enquanto gasta seu pobre latim, são de uma sinestesia morta, que revolta meu estômago em viagens sóbrias e raivosas, perco até minhas forças para chacoalhar-te até que revire todo o teu ser e tire sua essência tecnicolor, seus sons mais loucos e qualquer outro sopro divino que não permita que eu vire as costas e desista de você para as próximas reencarnações.
Gosto mesmo das cores mais fortes, todas juntas, dos abraços mais apertados, dos gostos mais inusitados, dos sabores delirantes, dos toques que fazem... Ah... Ah... Se tudo que tens são seus chavões revoltados, “as dez mais”, seus arrependimentos mesquinhos e a manchete do dia, corra, pra bem longe, e leve consigo esse sorriso desdentado, essa risada falsa de quem não entende nada e toda essa ignorância cultivada e escondida nas palavras mal pronunciadas. Isso, corra, e gaste essa energia toda em qualquer coisa que fique longe mim, dos meus ouvidos, dos meus filtros e da minha aura.
Eu não agradeço porque você não entende de gratidão, só reconheço que não fez mais que sua obrigação.
Gosto mesmo das cores mais fortes, todas juntas, dos abraços mais apertados, dos gostos mais inusitados, dos sabores delirantes, dos toques que fazem... Ah... Ah... Se tudo que tens são seus chavões revoltados, “as dez mais”, seus arrependimentos mesquinhos e a manchete do dia, corra, pra bem longe, e leve consigo esse sorriso desdentado, essa risada falsa de quem não entende nada e toda essa ignorância cultivada e escondida nas palavras mal pronunciadas. Isso, corra, e gaste essa energia toda em qualquer coisa que fique longe mim, dos meus ouvidos, dos meus filtros e da minha aura.
Eu não agradeço porque você não entende de gratidão, só reconheço que não fez mais que sua obrigação.