sábado, 1 de outubro de 2011

Seja Você (Assim Como Todo Mundo)


Você é educado e incentivado a criar a própria lógica, a desenvolver a própria sentença, a girar o próprio mundo na velocidade que lhe convém. Chegado o momento você sente nos ombros as mãos pesadas do desdizer, de repente já não se pode mais ser, não se pode mais desacreditar no que qualquer pobre cabeça acredita.
Todo fulano quer que você, então, seja como a massa, seja a massa, seja cinza e de crenças mal questionadas. Cria-se um movimento doloroso, agoniante e mudo (porque não se fala à quem não quer ouvir), cria-se a obrigação de estar com o corpo numa dança repetitiva e a alma no alto, como um balão de gás em uma corda: longe e diferente de tudo, querendo ser solto, ser vento.
Não preciso mastigar seu alimento espiritual.
Não preciso respirar sua verdade.
Não quero assistir meu corpo apodrecer por rejeitar essas inverdades que são entulhadas em mim.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Vomito minhas inquietações nas suas mãos.
Lide com isso ou me dê as costas...

Malabares cansa. Sua vez, my friend.

terça-feira, 9 de agosto de 2011


Vou morrer de saudades.
Não...
Quase.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Indiferença...
Indiferença.
Indiferença.
Indiferença.
Indiferença.
Indiferença!
Para, não.
Sim.
Não...

Por essas bandas dizem que palavra não tem valor.
Eu bem sei, mas ainda pago por ela.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Misere

Cá, constatando o quanto posso ter da tal felicidade sendo só e, também, vasculhando tudo o que me leva a tê-la eu... Eu irradio, rio, me basto. Enquanto rio desejo - em segredo à mim mesma - que você pudesse estar aqui pra sentir também.

Perverso coração humano: dando uma mão e escondendo a outra.