sábado, 12 de dezembro de 2009


Olho o relógio.
Olho a TV.
Coço os olhos.
Penso.
Me inspiro.
Deixo a inspiração morrer.
A meia luz me convida.
Eu recuso.
Doem-me as costas.
Tenho devaneios.
Sento com postura, então.
Escrevo três palavras.
Leio tudo.
Não tenho vocação.
E sei que não vou ter.
Mas, ainda assim, me agonia pensar que não consigo escrever o que sinto.
Palavras...
Parecem um desses quebra-cabeças...
De 3000 peças.